Os implantes zigomáticos se apresentam como uma alternativa viável e eficaz em situações em que a perda óssea na parte de trás da maxila (arcada superior) é tão severa que torna impossível a colocação de implantes convencionais, mesmo com técnicas como a All-on-Four, ou que exige enxertos ósseos muito extensos e complicados.
Essa técnica especializada utiliza implantes significativamente mais longos que os tradicionais, que são fixados no osso zigomático (o osso da maçã do rosto), uma estrutura óssea densa e estável que geralmente não sofre com a reabsorção que afeta o osso maxilar após a perda de dentes. A principal indicação para os implantes zigomáticos é, portanto, a reabilitação de pacientes com atrofia maxilar severa, seja por causa de perda dentária prolongada, fatores congênitos, traumas ou ressecções tumorais. Ao ancorar os implantes no osso zigomático, conseguimos contornar a deficiência óssea na maxila, eliminando a necessidade de enxertos ósseos ou procedimentos de elevação do seio maxilar, que podem ser complexos, ter maior morbilidade e exigir um tempo de tratamento consideravelmente mais longo.
Como é o Procedimento dos Implantes Zigomáticos?
O procedimento para a colocação de implantes zigomáticos é mais complicado do que o de implantes convencionais, exigindo um cirurgião com bastante experiência e um planejamento cuidadoso, muitas vezes com o suporte de tomografia computadorizada tridimensional. A cirurgia acontece em um ambiente hospitalar ou clínico que tenha a estrutura adequada, sob anestesia geral ou sedação profunda.
na Clínica Implamed, com Dra. Jéssica e Dr. Thomaz.
Os implantes são inseridos pela maxila até que se fixem firmemente no osso zigomático. Com frequência, os implantes zigomáticos são combinados com implantes convencionais na parte anterior da maxila, onde geralmente há mais osso disponível, para sustentar uma prótese total fixa, semelhante à técnica All-on-Four. Assim como no All-on-Four, a carga imediata também é frequentemente viável com os implantes zigomáticos, permitindo que o paciente receba uma prótese fixa provisória logo após a cirurgia. Isso traz uma melhoria imediata na estética, na função de mastigação e na qualidade de vida.
Os implantes zigomáticos oferecem uma base segura e estável para a prótese, restaurando a capacidade de mastigar e falar, além de ajudar a manter o contorno facial. Embora seja uma técnica com altas taxas de sucesso, existem riscos associados, como em qualquer procedimento cirúrgico, incluindo sinusite, parestesia (dormência) temporária ou, mais raramente, permanente, e infecção. Portanto, uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios é fundamental antes de decidir por esse tratamento.